quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Si te vas

Gosdei de você desde quando soube que chegarias, ou seja, desde quando disse "Hello baby" e sua mãe me respondeu (perguntando) "como sabes que tem um "Baby" aqui? Ainda que com sua chegada eu perdesse meu quarto na casa nova e, mesmo sem saber de que cor pintariam as paredes (pink or blue) eu já sabia que seríamos amigos, embora nunca venha a saber, sempre o vi como o menino lindo que seguraria em meus braços, um dia, chegava a imaginar o azul dos seus olhos. Era real, hoje surreal...
Eu nunca soube o que liga as pessoas umas às outras, portanto, continuo sem saber o que me levou a amar sua mãe, a ponto de ela me adotar (de coração) como sua filha, de fazer com eu que segure sua irmã como quem entende que faz parte daquele vínculo.
Vieste se despedir de mim hoje e eu senti tanto a tua partida, mais do que a vinda.
Eras mais do que um coração pulsando, mais do que um nome, mais do que um filho de alguém, és, eras, serás o típico inexplicável amar sem conhecer.
Sempre me saí bem com chegadas, mas, nem me falem em despedidas, porque elas me estraçalham e é por isso que nunca vôei para longe do ninho.
Mas, uma vez que aqui estivermos não há despedidas que nos desligue para sempre, os laços são cortados, é fato, mas os sentimentos permanecerão dentro dos que os sentiram uma vez.
Acredito que aquilo que nos une ou nos separa é o mesmo que nos diz a hora de partir, cedo demais, parece nunca ser tarde - cada qual com sua tragetória - essa simples missão que recebeste, não foi tão simples assim, não quando se vivencia o amor materno mais uma vez.
Sei que deve ser tão ou mais difícil pra você do que tem sido pra mim e pra aqueles que esperavam assistir o velho ciclo da vida se repetir.
Que hoje, ou amanhã, no outro espaço estejas naquela nuvem que te reservaram, ou sejas aquela estrela que te destinaram...
Aqui, continuares sendo a pele macia que nunca toquei e o brilho nos olhos que nunca avistei.
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Finde prometeu e cumpriu...
Semana de férias na facul (fugi da semana acadêmica e corri p/ "a menina que roubava livros")
Sem arrependimentos... **

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