quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Qual nome daquele olhar?

Não se deve resguardar uma idéia, tão pouco, um sentimento...
Deve-se estar atento
A cada passo um novo maço... emerge
A não ser que seja mais abstrato ainda, como um olhar intangível
Mortífaro, insólito, pungente, inteligível
Que puja o grau máximo da emoção
Que cura dores ilícitas
Faz o céu se abrir e o chão te engolir no pó volúvel do pudor
Sinais, como esse, não mendigam resguardo nem almejam evidência
Vivem da transparência cínica da realidade
Não morrem de saudade
Não postergam gratidão
Compram o vil com um piscar de olhos
Vendem compaixão
Alugam a solidão
De quem sobrevive a descompanhia humana e, quiçá, divina
Que profana!!
Mas, a pobreza "me insana"
A alma, esgarça minha ignorância.
Quando cruzo com ela
que sorri pra mim, um sorriso desprovido de dentes
tão contente, com o que se tem em mãos
Para matar a fome e a sofreguidão
Nem as minhas lágrimas cobrem a vergonha que sinto
Antes de ser abduzida pela única saída:
Seguir...
(Se eu não voltar aqui, Feliz Natal**)
Silêncio ou eco???
mimi>>Semp troiana22

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