As frequentes mudanças

Dias desses, conversando com a mãe do Chá - linda, maravilhosa, amada, fofíssima, que me serviu panqueca com coca-cola e me convidou pra dormir lá qualquer dia desses pra que eu e o Chá possamos ir a umas baladas, acho que ela quis dizer: shoping, cinema e suco de abacaxi com hortelã, neh amore?
Na impossibilidade de concluir o último parágrafo, retomo aqui e enfim, ao fim, falávamos sobre a melhor maneira de conseguir as coisas nessa - e em toda e qualquer - vida e, eu dizia a ela que prefiro, realmente, as coisas assim como tem sido desde sempre pra mim, batalhando, com a idéia de que valorizamos muito mais as conquistas quando são nossas e de mais ninguém, nada de coadjuvantes. Embora, eu reconheça que pra cada objetivo alcançado há uma mão amiga que esteve ali, todo o tempo, ajudando direta ou indiretamente - e trocentos olhos gordos também - nem que tenha sido, apenas, pra dizer: força na peteca - hein cabrita?.
To falando disso, porque, ontem, eu estava começando a pensar, diferentemente, acreditando que a vida é o verdadeiro vale de lágrimas citado na última palestra - do centro espírita - que assisti - e chorei... auuha.
Ontem, eu pensava que tudo isso estava me cansando deveras (vocábulário extraído do vernáculo da Guiga) e que, às vezes, as coisas poderiam vir mais facilmente, sem parecer um parto a cada decisão, cada conclusão, cada erro cometido, cada caminho a seguir, enfim. Senti-me só e desfavorecida, nem preciso dizer que pratiquei o ritual do Frankie J e, simplesmente, chorei.
Mas, algo salvou minha noite - obrigada tio Celdon - e me senti assim menos inútil.
E, por isso, esse post se chama "as freqüentes mudanças" porque é isso que sou é o que acontece comigo, altos e baixos.
É como dizem: quando uma porta se fecha - é porque alguém a fechou, lógico - janelas se abrem, passagens secretas surgem (quantas, tantas) é só procurar.
Claro que em e para mim algumas coisas nunca mudam, nem mudarão. O significado do livre amor é uma delas.

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Não é fácil
Não pensar em você
Não é fácil
É estranho
Não te contar meus planos
Não te encontrar
Todo dia de manhã
Enquanto tomo meu café amargo
É, ainda boto fé
De um dia te ter ao meu lado
Na verdade eu preciso aprender
Não é fácil, não é fácil
Onde você anda
Onde está você
Toda vez que saio
Me preparo pra talvez te ver
Na verdade eu preciso esquecer
Não é fácil, não é fácil
Se você quisesse ia ser tão legal
Acho que eu seria mais feliz
Do que qualquer mortal
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Os "por fim":

1. Guiga, vamos montar a nossa fundação do "viva ao amor livre" (não é bem assim o nome né, mas é complicado explicar);
2. Chá, vamos combinar o finde lá em casa, vésperas da prova de recuperação de inglês, can be?
3. O dia dos namorados já passou, nhé?
4. Meu nome é ... (oi ....!!) to há cinco dias sem felicidade. É um vício mesmo...

Referências bibliográficas

Música: Voz da tia Marisa Monte - letra de Marisa Monte, Arnaldo Antunes,Carlinhos Brown

MBM, Manual de uma louca solteira em fase de mais louca ainda. Disponível em: http://www.indisponívelnomomento.com.br/ Acesso em: não constam acessos :(

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