Sem começo, nem fim...

Este é o meio de algo que nasceu ontem e na mesma noite morreu...

- isto porque sou uma idiota que deletou todo o texto (de 1 hora) sem querer -

Sorte minha que eu estava delirando, divagando - e acho que estou repetindo a dose agora - e por isso, solamente por eso, não me preocupei com o tempo que perdi e, simplesmente, fui dormir.

O texto falava sobre "não é pressa, é urgência", urgência de um tempo a mais pra me tornar um "serumano" normal, com tempo pra assistir coisas idiotas na TV ou ficar dormindo, de poder chegar em casa depois de um dia - cheio de vellhacos me alugando - trabalho, tomar o banho da eternidade - com direito a mãe batendo na porta e berrando aquela pergunta desnecessária: morreu?? - tomar altus café, ler algo bom, fingir que sei tocar violão e que sei cantar... enfim, coisas normais que há muito têm-se tornado verdadeiras reliquias.

Logicamente e infelizmente, ainda não estou totalmente de férias, mas nesse semestre posso dizer que peguei férias à prazo e aproveitei, ontem, pra fazer um desses intervalos mais que necessários.

Primeiro passo colocar uma musiquinha e deixar rolar... dái que descubro que perdi todas as minhas músicas por conta de uma certa formatação - que ódiooooo!!! - e não me faltou vontade de - escomungar o cara - ligar para o tal dito cujo e perguntar por elas. Tanto não me faltou vontade que liguei e ele disse que tinha certeza que havia salvo e disse, ainda, que daria uma verificada na assistência porque meus arquivos estavam lá. Fiquei feliz e eternamente grata até que a seguinte idéia me surgiu: o que estariam fazendo os meus arquivos na assistência ainda se o PC já estava comigo? E agradeci a todos os santos por não gostar de fotos tipo "paparazzo"... sorte deles, tiveram mais sorte do que juizo...

Por fim, restaram-me algumas poucas musicas, e isso não é problema pra quem é capaz de ouvir a mesma música uma semana inteira. O foda é que sou apegada demais nas minhas coisinhas, e por mais que eu não ouvisse nada daquela valharia toda - dá vontade matar o cara de novo - estavam ali a minha intereira disposição :(

Pensando em tudo isso, descobri, ontem, que os e-mails que julgava serem importantes na semana passada já perderam a validade, porque os prazos expiram, o calendário se move, os trabalhos são apresentados, os anexos deletados, as datas de inscrições passam e tudo vai podendo ser excluido na maior tranquilidade. Restam alguns de mensagens tipo "seja feliz" - e eu detesto - algumas piadas da Re - ótimas - e trocentas promoções e grandes oportunidades. Enfim, nennhum e-mail perguntando: "daí Mi, tais bem? Se precisares de algo - tipo grana - me liga". Por que é tão difícil e incomum falar algo mais sincero e significante? I don't know...

Saudades dos tempos que eu era bem mais do que um endereço de e-mail, do que uma página de fotos ou um diário bobalhão. Saudades do arco-iris, dos pés nas poças do interior onde morava...

É tão bom escrever assim, livre da coesão, fugindo da coerência e das impertinentes agramaticalidades.

Viajar nesse meio sem fim nem começo...

E no mais, tomara que no céu - leia-se paraíso - não tenha internet, só um radinho de pilha tá mais que bom.

Vou escolher a minha nuvem e vou, sem pressa, apenas, com urgência ficar olhando o horizonte - me esperniando de inveja de quem tem uma rotina lá embaixo...

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Parece-me que temos um novo leitor... bem vindo sejas, de onde vens é pra onde quero ir... ^^

Guiga hein... mensagem celfonada, regada ao Tudo de Bon Jovi não é pra qualquer um...

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Bom finde... O meu será o melhor que puder..

miCA

PS: quantas trocentas vezes eu salvei isso com medo de perder, embora, esteja ainda uma bela porcaria...