O tempo desromanticalizado

Eu tenho tanto pra lhes falar, mas com palavras não sei dizer...

párapaparaparapara

Esse não vem a ser um post descornado, porque não iria condizer com a atual maré. Mesmo porque o problema não está nas palavras e sim no tempo, aliás, na falta de tempo pra ficar pensando nelas.

Eu fico puta - eu nasci anssim, eu cresi anssim - porque desde a última vez que publiquei algo aqui, trocentas outras mil idéias já surgiram, coisas que eu vou anotando e nunca - mesmo!!! - tenho tempo pra "dissertar" about. Depois, nem preciso dizer que esqueço tudo e já eras...

Tipo assim, eu não to de férias??? Se não me falha a memória - e ela tem falhado muito nos últimos tempos - nas minhas férias colegiais, digamos assim, eu tinha tempo pra fazer tudo o que quisesse, inclusive, nada. Assistir filmes - toscos - na sessão da tarde e, sempre chorava naquele do macaquinho, eu assava banana com leite condensado - e deve ser por isso que, atualmente têm surgido elevações abdominais involuntárias, to pagando o preço - e ficava esparramada no sofá...

Agora, tudo mudou ou, apenas, eu mudei, porque o tempo parece encurtado ou, simplesmente, desaprendi a usá-lo sem stress. Fico o dia inteiro pensando no que tenho que fazer, ao invés de chegar em casa e vadiar a toa.

Onde eu aprendi a contar o tempo? No mesmo lugar em que deixei todas as formas que tinha de descomplicar a vida. Onde troquei as minhas noites de sono, por imprevisíveis madrugadas e, quando acordo parece que fui atropelada. Olheiras, então, colaram em mim. E se não me bastasse a minha própria constatação em frente ao espelho, tenho que ficar ouvindo coisas do tipo: nossaa!! que cara de cansada!!! Não dormisse bem??

Sério??? Deve ser porque estou, de fato, cansada e não tenho certeza se é um cansaço físico, mental ou, enfim... acho que está mais para esse último, embora nem o tenha citado.

O tempo me desromanticalizou e o que resta ao fim de cada dia, é essa cara de solidão e esse apelo ao isolamento. Sem sequer pensar na diferença entre silêncio exterior e interior.

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Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor

Há outras coisas no caminho onde eu vou

As vezes ando só, trocando passos com a solidão

Momentos que são meus, e que não abro mão

Já sei olhar o rio por onde a vida passa

Sem me precipitar, e nem perder a hora

Escuto no silêncio que há em mim e basta

Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar

Ver a cidade se acender

A lua vai banhar esse lugar

Eu vou lembrar você

É mas tenho ainda muita coisa pra arrumar

Promessas que me fiz e que ainda não cumpri

Palavras me aguardam o tempo exato pra falar

Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir

Pra rua me levar - Ana Carolina

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Só lêem musicas e poemas os analfabetos de sentimento.

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Seria melhor ter anotado as outras idéias, né? Ficou tudo absolutamente desconexo :(

Guiga, acabou o 0,7 centavos ná amiga? Não dá mais nem pra fazer mensagem celfonada... uahuhaua... te amo sempre minha cabrita ^^

Mica,

By troiana22