Amanha... De mim pra mim mesma...

As entradas do meu rosto

E os meus cabelos brancos

Aparecem a cada ano

No final de um mês de Agosto...

Há vinte (e três) anos você nasceu

Ainda guardo um retrato antigo

Mas agora que você cresceu

Não se parece nada comigo...

Esse seu ar de tristeza

Alimenta a minha dor

Tua pose de princesa

De onde você tirou...

Amanhã! Amanhã!Amanhã! Amanhã!...

Amanhã é 23

São 8 dias para o fim do mês

Faz tanto tempo

Que eu não te vejo

Queria o seu beijo outra vez...

O dia nasceu com um vento frio lá fora e aqui dentro a temperatura parece se igualar. É triste quebrar rituais. É estranho ver mudanças, ainda mais, quando eu sou parte dela ou ela inteira.
Não dei aquele sorriso de dia feliz, nem tomei aquele banho... Saí,fechei a porta atrás de mim e fui viver mais um dia. Simples, tanto, que chega a doer.
Portanto, mais tarde rebocarei a face de cores, pra disfarçar dores e beberei horrores pra esquecer a saudades de mim.
To amarrada, não triste, nem completamente infeliz.
Há 23 anos cheguei pra ser uma gota daquilo tudo que fui predestinada e, ao menos, neste ano não posso reclamar que nada mudou.
Tanto pra se dizer, tão pouca vontade de o fazer...
(Uma lágrima desce, pluft!... uma simples gota, similar ao que venho sendo)
E deu... o dia prossegue...
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Feliz Aniversário Dona trOiAnA
Permita-se...
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O Chá, pontual como sempre, lembrou de mim a meia noite. E nem é por isso que o amo. (acho que era o Chá, neh... auhauha)
Guiga, valeu a pena perder algumas horinhas de sono, ontem, acho que vais gostar hein... Meu presente hoje é estar com você, cabrita.