sexta-feira, 20 de março de 2009


Minha mente anda achovalhada de coisas pra desaguar aqui... E ao mesmo tempo, tudo parece tão rico, tão único pra não se compartilhar e assim, vou somando, maços e maços de pequenas coisas indizíveis..
Pensei em falar sobre um episódio que me desnorteou, aquele tipo de soco que te levanta e te joga contra a parede (existe isso, meninos??). Do dia em que fui desejar feliz aniversário pra uma daquelas velhas amigas que só se encontra na fila do banco às 10 horas ou no dia do aniversário. Sim, porque há 13 anos, desde que deixamos de estudar juntas, eu nunca esqueci sequer um dos 04/03 anuais... O sorriso que ela me devolve por saber que lembrei, vale muitooo, vale tudo... No entanto, esse ano ela não estava lá no lugar de sempre e a voz que me recebeu disse: "ela só volta na segunda, está de lua de mel"... puft... eu quase caí, minha amiguinha da terceira série casouuu... e eu nem sabia... Foi um 04/03 triste e feliz, estranho no mínimo, semana que vem deixo meu beijo oficial. Então, pensei em falar sobre isso. Mas, não é rico demais?? E, absolutamente normal?
Já, noutro dia, enquanto eu corria e ouvia músicas, bati palmas pra um cachorro de rua e o convidei - em inglês - pra correr comigoo... bicho esperto... ele entendeu e como resposta convidou os demais pra correrem junto. Foi uma das coisas mais lindas que já vivi, embora todos que estavam saindo da missa me olhassem incrédulos. Eu conversa e ria com eles em voz alta... Lembrei da Ana, e pensei... Mais algo tão comum e indizível.
Pensei em falar também que hoje tentei impedir o suicídio de uma aranha... mas, por fim compreendi que era o melhor pra ela...
Poderia falar que fiz uma super faxina, e que, embora meu corpo esteja cansado, eu sinto uma vontade louca de viver e sair correndo mundo à fora, fazendo isso... aquilo, aqui e acolá...
Ahhh, e teve uma noite que o céu estava completamente indizível, sexta passada, eu fiquei parada e deu vontade de voar em seu abraço...
Eu queria dizer que estou completamente feliz, mas mentir não é meu forte...
Será que estou por completo ao contrário? Ser arbtrário é causa de morte.
Queria compartilhar que uma noite dessas escrevi como louca, rascunhei como há muito não fazia... e a cada vez que tentava dormir, voltava a acender a luz, não pra clarear as idéias, pra enxergar e acreditar no que o grafite desenhava. Coisas indizíveis...
Um par delas me acontece sempre...
Amores que começam, outros continuam, uns até perpetuam...
Amigas que vem, outras que vão, e hão de voltar...
Eu andava mesmo achovalhada de coisas a dizer... Mas, são invisíveis demais...
Estão vendo? O vento vem cortando ali, pegando um atalho, deixando em retalhos os traços que aqui escrevi.
Sintam-no e esqueçam as coisas diziveis demais... Porque no fundo - e no raso - elas dizem bem menos do que as outras...

Queria dizer que o que amo na vida não é escrever, e sim poder viver coisas com pessoas maravilhosas que fazem com que eu precise exportar e compartilhar o prazer de se reamar o que se ama... Quantas vezes preciso for.

*** by trOiAnA22***

Hoje, eu nem mesmo quero correções ortográficas, tão pouco de sintaxe... Sorry... faz parte do desaguar...

5 comentários:

  1. Permitir é tudo... meu bem! Então permita-se!

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  2. PS: você é maravilhosa, e isso é verdade, mas evite acreditar nisso... e só serás ainda melhor, sempre...

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  3. As pessoas que estudavam comigo começaram a casar no ano da formatura. Assim, não por acaso, quase todos estão divorciados.

    O cachorro chamou os outros animais em inglês também? E gente incrédula saindo da igreja!? Infiéis!

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  4. O Tiago não presta... nao por acaso... por causa específica... ele é desprovido de sensibilidade poética...

    ahuaha

    micA

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Abertamente falarás, abertamente o ouvirei