Bom, depois do desabafo "larga do meu pé, please!", logicamente, parei para pensar em algumas coisas, uns ajustes necessários. Eu já li aquele texto (lixinhu)uma trocentas vezes e, de fato, pareço um tanto egocêntrica, egoísta e afins; será que é o preço que se paga por tentar a sinceridade? Talvez, seja a primeira vez que tenha feito isso, conseguido ser sincera, chutar o balde, sem cair antes dele...
Eu pensei que fosse mais fácil viver alone, mas, a ligação que há entre os seres humanos é mais do que necessária, é natural, espontânea e a opinião, a voz, a companhia do outro é absolutamente importante pra mim (embora eu tenha agido como se não fosse).
É estranho, que de tantas coisas pra escrever eu fique aqui indagando a não sei quem, talvez, à ninguém, o porquê de ser eu a estar assim ou assada... Alguém perguntou?
Já pensei em, inúmeras vezes, conversar com alguém e falar as coisas que me der na telha, mas estão todos tão ocupados com seus telhados, são: gravidez, separações, brigas, namoros, família, grana (falta dela), projetos, sonhos, pepinos e mais pepinos... E eu to nessa lista também, descascando os meus, já descasquei os de outros também (no bom sentido)... Então, eu pego todas aquelas "inúmeras vezes" e a transformo em uma chance única de ficar quieta e na minha mais uma vez, é a escolha mais acertada, menos pior do que dar um ataque durante a tentativa.
Tá, tá... deu de recaídas de solidão...
Se há alguém nessa situação dualista, nessa falta de personalidade, ou metamorfose (como queiram), indico algumas leituras (não de auto-ajuda( please!!) não têm "segredo"s nenhum que nos façam ficar felizes e satisfeitos pra sempre). Tenho lido sobre as mulheres, da China, Afeganistão, de todas as partes, não sei porque escrevem tanto sobre elas, "relatos sofridos não faltam", e com eles choro minhas pitangas e minha mente fica repetindo: tais vendo M..?
Sempre quis deixar de ser mole, agora vejo que ser dura como pedra, não é uma tarefa fácil para quem não sabe, ainda, rolar.
Na verdade, a única coisa que me deixa feliz nessa história toda é que tenho amigos (mesmo!) que se preocupam comigo, que não ficaram ao meu lado, apenas quando eu estava as gargalhadas, rindo à toa por aí... ainda estão por aqui, aguentando o meu jeito azedo de ser, meio amarga... E me irritam as perguntas do tipo: "que ki tens?" NÃO TENHO NADA, APROVEITA E ME DÁ ALGUMA COISA (de preferência uma resposta, uma passagem só de ida p/ (...), férias, etc)...
Mas, de boa, não me levam a mal se estou sendo má... Se isso tudo está me irritando, é porque meu jeito está incomodando antes de todos, a mim mesmo. Creio que isso acabará, afinal de contas depois da tempestade vem a calmaria, não é mesmo? (ngm quem saber...)
Mimi>>Semp troiana22
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Depois da tempestade vem a calmaria?
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