sexta-feira, 2 de maio de 2008

Além do mais

Fico me perguntando - nem sempre silenciosamente - o que mais pode acontecer nessa -porra-coisa que posso chamar de vida que, ainda, não tenha me ocorrido?
Se fosse escrever um livro about me, não seria mais do que um manual do bom e velho azar, do tipo: "como estragar um dia, sem mover uma palha", "contrate o azar" ou "o eterno companheiro do azarento" e quem sabe traria algumas dicas do antiazar, que deverei, ainda, descobrir nesses próximos dias de suprema felicidade, e contando que não sejam ferraduras, sal grosso, arruda (partindo para um lado mais macumba do olho gordo), etc e tal, compartilharei com vocês, porque os citados não funcionam, pura ilusão. É mais uma questão de maré, de sorte ou azar, sendo que essa primeira aí, passa-se desconhecida até hoje, no mínimo deve ser muito mais preguiçosa do que o azar, tirou férias, se casou com meu anjo da guarda e estão fodendo... a vida alheia até os lindos dias atuais.
Nem adianta mais repetir incessantemente a frase: "o inferno é aqui mesmo", nem ficar dando pitis arrevirados, fazer bico, berrar um "puta merda", perder o sono, ou repetir os demais sintomas que diagnosticam um louco azarento que sofre de azarentice mau humoritica agudíssima. Nem preciso citar as conseqüências dessa retardadisse, mesmo porque falar disso acarreta stress e esse efeito colateral não melhoraria a situação e a, única, cura seria... bem... várias fo... lhas de pagamento - leia-se orelite - super recheadas de números grandes e gordos.
O negócio agora, é rir, da desgraça de ser um desgraçado sem graça e depois que minhas calças de palhaça se romperam durante a minha ultima performance, fazendo com eu, provavelmente, tenha mostrado meu lado negro a alguém, perdi o tesão pela carreira artística. Bela tentativa de bom humor.
Então, nesse mês, nada de desespero diante dos boletos e demais fatores ligados a minha atual situação financeira - quebrada- vou me mijar de rir pra toda essa zona, me afogar de vez nessa maré de azar e entrar pra lista da velhacaria. Merda!! Acabo de lembrar que é melhor evitar risos adoidados que possam piorar o deslocamento da minha mandíbula. E nem sequer cagar o pé eu posso, devido aos medicamentos eliminatórios de parasitas. Só me resta executar a tarefa de ignorar o azar, sem um grau alcoólico.
Aqui ó, vou dizer uma coisa para a equipe organizada que tá planejando os próximos micos, as futuras tragédias, desencontros, falhas, enfim. É uma coisa bem simples, direta como nunca fui: fodam-se!! Chega de tentar esquentar os pés. Podem virar "às esquerdas" da vida, e seguir reto, toda vida e de preferência, me errem.
Fico me perguntando se não é melhor eu continuar fazendo escritos "mela cueca" e depres total, e ficar remoendo minhas várias semanas de ódio, já que não sei o que o futuro me reserva -tomara que seja grana e sucesso!
Além do mais, nada é tão ruim que não possa piorar.

Oi! Querem me convidar pra alguma coisa? Se algo azarento acontecer no decorrer do encontro, juro, será mera coincidência.

Um comentário:

Abertamente falarás, abertamente o ouvirei