O dia nasce, diferentemente do que se esperava...
Ele sempre volta a nascer como quem diz: espera, que a espera é sábia doutrina para quem sabe com ela caminhar, sem hesitar. A paciência é um dom que invejo. A inveja, bem a inveja está aqui e acolá, nunca deixará de estar...
E tudo está ligado, são, apenas, partes de um todo. Embora, estejamos sempre perdidos entre as partes e o todo, nem sempre conseguimos diferenciar, reconhecer o que, realmente, merece desprendimento e, assim, vamos confundindo tudo, desmontando o todo, trocando as partes e tudo se desencaixa com a mesma facilidade que se encaixou.
Não há sentimento que possa sobreviver sozinho... Tudo se completa e nem sequer o amor escapa, tão pouco nós que somos também, todos, partes que se ligam ao todo e os elos que selam essas uniões são mais do que mãos dadas, abraços e beijos, além dos desejos, aquém dos ensejos.
O que não fica preciso, no entanto, é de qual todo somos parte e, por isso, digo que cada qual - de forma universal - pertence a um todo, seja qual o nome que dêem a ele: mundo, existência - não sou muito adepta a rótulos - talvez, isso explique o fato de tantos se preocuparem em criar relações de harmonia e cumplicidade entre as pessoas, visto que isso refletirá a paz do todo. O que quero, sempre e mais, ressaltar é que somos livres para criar nossos todos sem deixarmos de fazer parte do que nos foi incumbido, enquanto mero ser humano, irmãos, etc. - escolha a filosofia que melhor lhe convier.
E é dessas escolhas que quero falar – não entendo essa minha mania de fazer rodeios a ponto de quase me perder entre eles – aliás, o meu ponto crucial é: o que fizemos de nossas escolhas quando elas deixam de ser escolha e passam a ser requisito, essencial, primordial? Às vezes, fingimos que nada mudou e que a escolha ainda é simples opção, por medo de revelar, medo das conseqüentes reações, medo, até mesmo, de virarmos condição nas mãos de nossas escolhas.
Preocupa-me a incerteza, a duvida de não saber o que fazer com as partes de cada escolha, sobretudo, dessa última que fiz, principalmente porque não quero cometer os mesmos erros – o que significaria não ter aprendido nada com eles – fica confuso, então, pensar em como dosar as partes - liberdade, paixão, amor, respeito, fala, demonstração, carinho, desprendimento, cobrança, ciúmes – para que o todo não se desmembre em partes contrárias e reste, no fim, apenas, desamor, rancor, desrespeito, des...
Falo nisso, porque acredito que o fracasso dos relacionamentos está ligado a essas confusões, ao darmos mais valor às partes do que ao todo, ou seja, preocuparmo-nos mais com erros, brigas – e seus motivos – do que com o relacionamento. A culpa está na dosagem excessiva de certas partes e na insuficiência de outras.
Com ou sem medo, confusa ou esclarecida vou tateando no escuro outra vez, não apenas, porque quero ser parte desse todo e sim porque a escolha já deixou de ser opção.Vou deixar a música da vida tocar, nem eu sei a próxima nota, mas sou um instrumento vivo e posso ser, por vezes, o maestro regendo a própria melodia. Sem aplausos, porque o silêncio é mais do que suficiente quando as partes se descobrem como todo e a neblina cerra tudo até que o dia nasça do jeito que se espera. Tudo se encaixa, “Tudo martelo e prego e tudo se encaixa...”
Ele sempre volta a nascer como quem diz: espera, que a espera é sábia doutrina para quem sabe com ela caminhar, sem hesitar. A paciência é um dom que invejo. A inveja, bem a inveja está aqui e acolá, nunca deixará de estar...
E tudo está ligado, são, apenas, partes de um todo. Embora, estejamos sempre perdidos entre as partes e o todo, nem sempre conseguimos diferenciar, reconhecer o que, realmente, merece desprendimento e, assim, vamos confundindo tudo, desmontando o todo, trocando as partes e tudo se desencaixa com a mesma facilidade que se encaixou.
Não há sentimento que possa sobreviver sozinho... Tudo se completa e nem sequer o amor escapa, tão pouco nós que somos também, todos, partes que se ligam ao todo e os elos que selam essas uniões são mais do que mãos dadas, abraços e beijos, além dos desejos, aquém dos ensejos.
O que não fica preciso, no entanto, é de qual todo somos parte e, por isso, digo que cada qual - de forma universal - pertence a um todo, seja qual o nome que dêem a ele: mundo, existência - não sou muito adepta a rótulos - talvez, isso explique o fato de tantos se preocuparem em criar relações de harmonia e cumplicidade entre as pessoas, visto que isso refletirá a paz do todo. O que quero, sempre e mais, ressaltar é que somos livres para criar nossos todos sem deixarmos de fazer parte do que nos foi incumbido, enquanto mero ser humano, irmãos, etc. - escolha a filosofia que melhor lhe convier.
E é dessas escolhas que quero falar – não entendo essa minha mania de fazer rodeios a ponto de quase me perder entre eles – aliás, o meu ponto crucial é: o que fizemos de nossas escolhas quando elas deixam de ser escolha e passam a ser requisito, essencial, primordial? Às vezes, fingimos que nada mudou e que a escolha ainda é simples opção, por medo de revelar, medo das conseqüentes reações, medo, até mesmo, de virarmos condição nas mãos de nossas escolhas.
Preocupa-me a incerteza, a duvida de não saber o que fazer com as partes de cada escolha, sobretudo, dessa última que fiz, principalmente porque não quero cometer os mesmos erros – o que significaria não ter aprendido nada com eles – fica confuso, então, pensar em como dosar as partes - liberdade, paixão, amor, respeito, fala, demonstração, carinho, desprendimento, cobrança, ciúmes – para que o todo não se desmembre em partes contrárias e reste, no fim, apenas, desamor, rancor, desrespeito, des...
Falo nisso, porque acredito que o fracasso dos relacionamentos está ligado a essas confusões, ao darmos mais valor às partes do que ao todo, ou seja, preocuparmo-nos mais com erros, brigas – e seus motivos – do que com o relacionamento. A culpa está na dosagem excessiva de certas partes e na insuficiência de outras.
Com ou sem medo, confusa ou esclarecida vou tateando no escuro outra vez, não apenas, porque quero ser parte desse todo e sim porque a escolha já deixou de ser opção.Vou deixar a música da vida tocar, nem eu sei a próxima nota, mas sou um instrumento vivo e posso ser, por vezes, o maestro regendo a própria melodia. Sem aplausos, porque o silêncio é mais do que suficiente quando as partes se descobrem como todo e a neblina cerra tudo até que o dia nasça do jeito que se espera. Tudo se encaixa, “Tudo martelo e prego e tudo se encaixa...”
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Agradecimentos:
Guiga: flor da minha nevasca... to contigo e não abro (não abro mesmo) uahuhaa
Os meus mais "sinceros" agradecimentos ao(s) que tornaram o fim do finde mais do que uma noite estrelada (tinha estrelas??)...
bju de crocodilo...^^ Dona troiana22

ah parte do croco eu não nentendi não..mããs depois tu explica, ou não. (...)
ResponderExcluirTb quero "reger" minha orquestra, preciso voltar pro comando...aiaiai!
adorei o texto (nova né)
te amo.
Tua flor da nevasca ¬¬