
Tenho andado preocupada com a minha inspiração, na verdade, é mais do que simples preocupação, saudade é a palavra que descreve esse e todos os momentos em que estou com o intuito de escrever alguma coisa.
Algo que não soe mais um “besterol” melo dramático que explicite, apenas, a simplicidade - pra não dizer monotonia – de fatos corriqueiros da minha vida. Falo de algo que tenha nascido no intimo de um desejo latente, de uma necessidade de transbordar em palavras, algo que me faça ver os sentimentos dançando em cada nova linha, num ritmo impulsivo, incontrolável, o bailar dos dedos, a sede de libertação espontânea, sem encontros, nem promessas, apenas a entrega no ali, no agora. E as palavras se juntando, unidas no sentido mais inexpressível, agarradas a um ideal irrefletido, parte a parte de seus afixos coladas, ligadas a todo imenso mar de sensações que submergem do meu habitat. As palavras são, por vezes, luzes que acesas aquecem cantos esquecidos das minhas saudades e solidão.
E, é por elas que tenho chamado, nelas que tenho pensado, por elas que tenho esperado, enquanto tenho pisado nos cacos de rabiscos que faço.
Ao reencontro, caminham, livres, tão soltas e desempregadas, ao desuso, ao acaso, brindam a cada nova companhia e choram a perda de uma a mais que ficou perdida pelo caminho. De A a Z elas mais voam do que soam...
Tal qual como nós, as palavras precisam uma das outras pra que façam sentido. Sozinhos, ao relento estaremos porque não há teto que nos proteja do frio das ausências: de momentos, olhares, toques, sempre e mais palavras. Quando o ar se torna irrespirável, o céu cada vez mais inalcançável e o horizonte deixa de estar a um passo é porque nosso isolamento nos escondeu do mundo, nos guardou no fundo de um baú em um segundo.
Pode ser conseqüência de cegueiras que, senão, momentâneas eternas serão. A ponto de não enxergamos que há muito o baú foi trancado e que nosso maior tesouro – do riso ao pranto – nos foi roubado pela outra personalidade que nos assume – e não a assumimos. Olhamos pra trás e não somos capazes de perceber que, em certos momentos, não é nosso aquele rastro: é de uma força maior – e tão inferior – que fere, limita nossas ações, delimita nossos sonhos. Chamem-na de como quiserem, porque palavras, vezes tantas, são apenas nomes atribuídos, pouco válidas para o sentido real do desconhecido.
É daqui, nesse período de inteira interiorização, que vos falo e calo na mesma rima pobre que traz ao nobre o regozijo da superioridade e a mim, bem, a mim traz um S de saudade, um Q de verdade, N’s possibilidades de me redescobrir como obra sem autoria mais uma vez.
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Que no futuro tudo isso faça mais sentido que, apenas, palavras...
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Não posso e, nem quero, deixar de mandar beijo - e recomendar um sanatório - pra Suhh que me lê - que doida. Obrigada^^ (agente sempre finge que acha os outros loucos por gostarem do que escrevemos.... auhuaha... eu pelo menos).
E ao namoli(n)do também, que, as vezes, aparece por aqui e viaja nas minhas viagens...

Que perfeito! Que perfeito!
ResponderExcluirComo tudo que tu escreves!
Viu não te falei? a Suh eh mais uma apaixonada pelas tuas palavras ^^
beijo minha cabrita!
te amo ;*********
Opaa!!!!
ResponderExcluirSó pra dizer olá!!!! e falar... que eu tbm sabia q tu ia te arrepender ahuuahuahuahuaha
avisto o fim do semestre e agora teremos mais tempo, para podermos finalmente começar a colocar as fofocas em dia, e ir ao bar, e não se estressar, e rir de tudo, e ir pra cantina... até que venham mais projetos da Angela, mais produções do Celdon... uahuahua
bjinhus e ateh a noite nega preta!!!
Já que pediu, passei por aqui...
ResponderExcluirBeijo Mi
OBS.: Dava pra me adicionar aqui? Pode ser ou tá difícil? bjoo
ResponderExcluirham ham
ResponderExcluirSó pq tá de férias, não att mais não? hahah
abraço no ar, mimica ;*