Um PS do tamanho de um texto

Não se deveria escrever posts quando se está com uma tremenda indignação entalada na garganta, aliás, não se deve fazer nada quando se está nesse estado de espírito - a não ser apedrejar em praça pública o FDP que causou tamanho sentimento raivoso, desvinculando-me da paz parcial que com muito esforço adquiri. Enfim, vou arriscar e tentar por nenhum momento sequer tocar nesse assunto - do FDP, arghhhh!!! - pra não me desvincular mais ainda, se é que é possível.

Esse post trata-se, sobretudo, de uma retificação a cerca de um outro publicado há semanas, no qual mencionei o fato de que, hoje, eu poderia ser uma cantora Gospel e creio que isso tenha soado "meio" pejorativo o que é uma inverdade, afinal de contas não tenho nada contra nenhuma das - 454541151549999999910 - religiões/doutrinas/igrejas que existem atualmente. E no campo da música Gospel, então, nem se fala, ouço muito Aline Barros, Oficina G3 e outros do meio religioso, como Anjos de Resgate, Walmir Alencar, Rosa de Saron... Ouço pela voz, pela música, letra e pela mensagem que me passam; ouço porque, simplesmente, gosto e me faz bem. Faz-me recordar de um tempo feliz que vivi ao lado de pessoas fantásticas, dotadas de uma fé fervorosa e eu pra sempre respeitarei suas crenças, apesar de nem sempre concordar, prefiro lembrar dos bons tempos, do carinho que tínhamos uns pelos outros dentro do grupo - de jovens - que nesse ano completará 10 anos de existência. (Parabéns Família RESGATE!!!).
Todo esse falatório surgiu de uma conclusão que, finalmente, encontrei depois de muito refletir: "não tenho religião", não mesmo e sabem por quê? Pode ser falta de fé, mas creio que provenha: do cansaço de falar em pecados e continuar os repetindo; ouvir sobre caridade e não praticá-la; acreditar na reencarnação e pouco, ou nada, fazer pelas próximas caminhadas; de pensar em céu e inferno, paraíso e no mármore quentinho que me espera e não tomar nenhuma atitude; de falar – falar e falar - em respeito e nem sequer me respeitar, imaginem ao próximo; de pedir aceitabilidade e julgar aos outros o tempo todo. Enfim, n's são os motivos que me separam de toda e qualquer doutrina e, sinceramente, prefiro não ter a audácia de dizer: "sou isso ou aquilo", se lá fora, depois de passar pela porta de saída da missa, culto, palestra, etc. permanecer, absolutamente, surda a tudo que minha religião prega e cega diante dos que desfilam, constantemente, a minha frente, implorando um help.
E pra mim não há outra palavra se não HIPOCRISIA, embora saiba que muitos não gostem dela, por se sentirem culpados - ohhh - ou por a ignorarem.
Então, seguirei assim, não em cima do muro como muitos podem pensar, mas equilibrada entre minhas convicções de que não preciso me sentir parte de uma religião pra crer em um futuro melhor pra mim e pra todos que fizerem por merecer.
No meu altar palestra a voz do meu coração errante, que corre atrás do tempo perdido.
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Bem, além deste ser um grande PS, o nome é, altamente, proposital, afinal de contas eu assistirei (a)o “PS Eu Te Amo”, agarradinha - opaaaaaaaaaaaaaaa - a minha amiga Agda neste finde - é maneira de falar tá amiga? Não me entenda mal, please... ahaauhuah.
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É quinta, as férias acabaram, mas me parece que, assim como eu, meus queridos professores não se acostumaram, ainda, com o volta às aulas e por isso só voltarei à UNESC na segunda (que ruim, to pagandoooo).
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By trOiAnA22

psiu, viu viu, consegui não falar do FDP e das indignações totais a cerca das injustiças e da política e de tudo que me enoja por demais da conta, coisas das quais não posso falar, senão perco meu emprego. :(