Se me beijas, não importa o quanto, nem caleijas - lábios meus -
(O que os mata é a distância, a ignorância dos olhos teus)
Se me despes, corpo meu não fica nú, a pele se cobre de amor, não há mais rubor...
Se me chamas lá, nem o ouço cá - onde está o meu ouvir? -
(Já leio o teu dizer, antes mesmo de o fazer...)
Se me esperas, portão da casa, sempre aberto estará, é só esperar... a chuva passar
Se me convidas, nem digas aonde... seguirei teu rastro, donde o encontrei.
Se não encontras a saída, eu sou a medida pra você passar...
Se pedires um colo, um coro, um choro... Em mim terás...
Se buscares um riso, um sopro, um mergulho no ar... em mim a de encontrar...
Eu não sou a verdade e a vida, mas nasci pra ser dita e aproveitada:
Palavras, gotas, braços soltos, liso querer... caio da fonte... podes beber...
Se quiseres são seus... os teus e os meus sonhos...
Mas, se não me amas, meu olhar não te alcança
Abraço não mais balança
A vida se cansa
do desAMOR,
e meus lábios se calam, sem mais esperar beijos teus... nos olhos meus
********
by trOiAnA22
*****************
(Nunca fui boa escrevendo de amor, só de desamor)
E vamos combinar que agora não dá, é tempo de amar...
*************************
Tenho tanto pra falar, mas pela primeira vez depois de muito tempo as palavras não são o melhor dos dizeres... Casa com olhos meus, amor? ^^
(O que os mata é a distância, a ignorância dos olhos teus)
Se me despes, corpo meu não fica nú, a pele se cobre de amor, não há mais rubor...
Se me chamas lá, nem o ouço cá - onde está o meu ouvir? -
(Já leio o teu dizer, antes mesmo de o fazer...)
Se me esperas, portão da casa, sempre aberto estará, é só esperar... a chuva passar
Se me convidas, nem digas aonde... seguirei teu rastro, donde o encontrei.
Se não encontras a saída, eu sou a medida pra você passar...
Se pedires um colo, um coro, um choro... Em mim terás...
Se buscares um riso, um sopro, um mergulho no ar... em mim a de encontrar...
Eu não sou a verdade e a vida, mas nasci pra ser dita e aproveitada:
Palavras, gotas, braços soltos, liso querer... caio da fonte... podes beber...
Se quiseres são seus... os teus e os meus sonhos...
Mas, se não me amas, meu olhar não te alcança
Abraço não mais balança
A vida se cansa
do desAMOR,
e meus lábios se calam, sem mais esperar beijos teus... nos olhos meus
********
by trOiAnA22
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(Nunca fui boa escrevendo de amor, só de desamor)
E vamos combinar que agora não dá, é tempo de amar...
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Tenho tanto pra falar, mas pela primeira vez depois de muito tempo as palavras não são o melhor dos dizeres... Casa com olhos meus, amor? ^^
coisa mais linda isso! *_*
ResponderExcluir"Se me beijas, não importa o quanto, nem caleijas - lábios meus -
(O que os mata é a distância, a ignorância dos olhos teus)"
de onde sai tanta inspiração assim, hein?
é tempo de amar sim... e esse coração aí tem batido mais descompassado ou nem? hehehe
beijos!!!
[ps: aquilo do cachorrinho foi muito triste mesmo. não sei, eu fiquei mal de não ter podido levar ele pra casa! =/]
Ah como escreves bem... adoro passar por aqui, volto para meus afazeres mais leve, com um sorriso no rosto.
ResponderExcluirBeijos Mica.
Certamente há muito mais amor para sentir do que poderia haver de desamor.
ResponderExcluirE tanta inspiração poderia vir de qual outro coração, senão de um cheio de amor?
Lindo, lindo e lindo! E doce e puro, como a autora! ;)
Querida poetisa que a vida poetiza com tanta tenacidade, creio que falar de amor é algo ligado ao prazer de sentirmo-nos amando e amados. Da mesma maneira que nos dá prazer, o sentir ou o aliviar da dor. Sinto como mel e limão. Mas, não tenha dúvidas, você acerta na medida a medida que lhe acerta[!]. E essa sim é a verdade mais absoluta entre os poetas e escritores.
ResponderExcluirUm grande abraço.
Jay