*Adversativo*
**
O poema é, senão, a solução de um mal
Um desejo mortal
Um engano fatal
A ficção do alívio
No poema há, contudo, um estudo da alma
A vírgula da calma
A leitura da palma
A lupa do espírito
Um poema é, todavia, a via de um passo
Mais que um maço
Mais forte que o aço
Que funde palavra a palavra
O poema é, entretanto, o encanto do momento
Não há de ser fingimento
Não mede o tormento
Do que transfigura
O poema é uma tentativa, sem saída, de fugir de si mesmo
De partir a esmo num caminho desconhecido
Nunca percorrido
O poema não encontra cura na métrica
Não sorri pra rima
Ele olha pra cima
E vê a fila numérica de palavras sem sentido
Sente-se desconhecido, desabitado.
O poema não é objeto, nem uma missão, não é sequer escrito
É tão humano que nasce entre os dedos
Num parto que reparto ao leitor
E morre num pacto entre tintas e linhas
Se arrasta em reticências, teme o encontro com um ponto final
Apesar de falecer linhas depois de nascer, o poema permanece
Habita folhas amareladas, gavetas empoeiradas,
E, ainda que, adversativo, conclusivo ou subjetivo o poema é o suspiro preso do poeta.
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O poema é, senão, a solução de um mal
Um desejo mortal
Um engano fatal
A ficção do alívio
No poema há, contudo, um estudo da alma
A vírgula da calma
A leitura da palma
A lupa do espírito
Um poema é, todavia, a via de um passo
Mais que um maço
Mais forte que o aço
Que funde palavra a palavra
O poema é, entretanto, o encanto do momento
Não há de ser fingimento
Não mede o tormento
Do que transfigura
O poema é uma tentativa, sem saída, de fugir de si mesmo
De partir a esmo num caminho desconhecido
Nunca percorrido
O poema não encontra cura na métrica
Não sorri pra rima
Ele olha pra cima
E vê a fila numérica de palavras sem sentido
Sente-se desconhecido, desabitado.
O poema não é objeto, nem uma missão, não é sequer escrito
É tão humano que nasce entre os dedos
Num parto que reparto ao leitor
E morre num pacto entre tintas e linhas
Se arrasta em reticências, teme o encontro com um ponto final
Apesar de falecer linhas depois de nascer, o poema permanece
Habita folhas amareladas, gavetas empoeiradas,
E, ainda que, adversativo, conclusivo ou subjetivo o poema é o suspiro preso do poeta.
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Vale até mesmo pôr a cara no blog nem que seja uma única vez.
Obrigada a todos pelo carinho com meus "trabalhos?" "escritos?" "poemas?", como o quiserem denominar. Esta é uma das minhas paixões, descrever-me em palavras... tudo e o que o mundo me observa enquanto o olho..
by trOiAnA22
arraaaaaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluireu vi essa duas medalhinhas aí bem de pertinho hieoiheioheioe
bju grande Mica!!!!
saudades já!
ALOHA
franrasgandosedapqteadmiramto.com.br
Parabéns minha pequena!!
ResponderExcluirLindo né!!!! coisa mais linda, perfito! só tinha que ser premiado mesmo :)
te amo!!!!
Ah ontem no almoço contei pra famílai q tu tinhas sido premiada e tal... *_* a mãe mandou os parabéns!!
te amooooo de novo e sempre!
Pois é, estimada colega, fico sinceramente e profundamente orgulhoso de ver sua foto, você junto a sua premiação, nada mais acertado do que dar o prêmio a ti.
ResponderExcluirNa minha sinceridade tenho que dizer: almejo ocupar um dia um lugar como o seu, mas não o seu e sim ao seu lado. Pois sei que este mundo é bem espaçoso e não se necessita acotuvelamentos.
Huhuhuhuhu
Mais uma vez: Parabéns!
Faz tempo que não leio uma escritora iniciante com tanta pulsação nas artérias quanto você.
ResponderExcluirSinceras palavras são sempre extasiantes quando ditas com tripas, coração e massa encefálica.
Uma (leve) crítica ao sistema de comentários do blog: é uma pena só permitir comentários com contas do Google/Blogger.
Aparece nas trocas de e-mails né Mica!!! já tirou férias eh!!!!
ResponderExcluirBjuuuuuuuuuuuuu
Ei! Agora sim! Fizeste mais um blogueiro feliz!
ResponderExcluirAbreijo!