Estava a um passo de fazer o MEME dos filmes, que havia prometido pra Guiga, mas levei um soco na boca do estômago que atingiu ao meu coração. Não que as frases de filmes não fossem boas – mereciam de fato "o remember" – mas, a cena que presenciei dispensou qualquer frase, porque fui tomada por um sentimentalismo, o qual ficará para sempre, desnomeado, que só ao silêncio chama, só por ele clama.
Há um tempo fiz um post sobre um episódio incrível e de estrema sensibilidade que ocorreu comigo, por culpa dessa minha mania "subjetiva" de escrever as coisas, talvez, não tenha ficado claro do que se tratava.
Há um tempo fiz um post sobre um episódio incrível e de estrema sensibilidade que ocorreu comigo, por culpa dessa minha mania "subjetiva" de escrever as coisas, talvez, não tenha ficado claro do que se tratava.
Saí pra caminhar e desopilar a mente – funciona – e enquanto voltava, encontrei uma senhora, bem velhinha e, aparentemente, moradora de rua, ela estava comendo um pastel e quando passou por mim sorriu, não consigo relembrar dessa cena sem me arrepiar toda, foi um momento único entre nós duas, como se ela estivesse me dizendo algo do tipo: “por favor aprenda a ser feliz com o que tens”. Emocionei-me e segui meu caminho, enxugando as lágrimas, nem lembro a música que tocava, afinal, eu estava ouvindo uma outra voz naquele momento.
A única semelhança desse fato com o que narrarei agora, é a idade. Hoje, indo pra casa almoçar, o banzo de repente parou e percebi um tumulto, levantei-me – como toda e boa brasileira curiosa – e, no instante seguinte, arrependi-me, no chão o corpo de um velhinho, grudado na sua bicicleta, sangue escorrendo pelo asfalto. Isso cortou meu coração, os pés descalços, a roupa surrada, a idade... Simplesmente, chorei engasgada no meu silêncio. Chorei até a dor passar. E doeu demais.
Não sei, absolutamente, nada sobre aquela vida, nem mesmo se, ainda, é vida ou já é morte.
Em horas como essa, sinto a urgência da vida, não de um viver com pressa, mas de um viver, vivendo.
Muito triste...
******
Guiga, to chegando amiga.
Poderia postar a “Touch my body” again, mas já to me sentindo perva o bastante.
A única semelhança desse fato com o que narrarei agora, é a idade. Hoje, indo pra casa almoçar, o banzo de repente parou e percebi um tumulto, levantei-me – como toda e boa brasileira curiosa – e, no instante seguinte, arrependi-me, no chão o corpo de um velhinho, grudado na sua bicicleta, sangue escorrendo pelo asfalto. Isso cortou meu coração, os pés descalços, a roupa surrada, a idade... Simplesmente, chorei engasgada no meu silêncio. Chorei até a dor passar. E doeu demais.
Não sei, absolutamente, nada sobre aquela vida, nem mesmo se, ainda, é vida ou já é morte.
Em horas como essa, sinto a urgência da vida, não de um viver com pressa, mas de um viver, vivendo.
Muito triste...
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Guiga, to chegando amiga.
Poderia postar a “Touch my body” again, mas já to me sentindo perva o bastante.


=::::::::::::::((
ResponderExcluirÉ a morte traz grandes lições mudas que dizem todas as palavras que se precisa ouvir.
...
Aim que triste isso amiga!
ResponderExcluirSer feliz com o que se tem...só os nobres de coração conseguem..eu confesso que tento, mas é difícil
:( sinto muito...
e tu tá aqui ebaaaaa \o/
ps: pensei em comentar outras coisas a mais...porém iria ficar muito gay de novo haushaushasa
te amo!!!